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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mães de Realengo...

Hoje lembrei de uma entrevista da Christiane Torloni
''Perder um filho é uma das piores dores que um ser humano pode enfrentar. Como você conseguiu se refazer dessa tragédia?
Christiane Torloni – Uma mãe que perde um filho ficará para sempre de luto. Não existe ex-mãe. Vai fazer 20 anos que o Guilherme morreu. É muito tempo. Mas a única coisa que mudou foi a minha capacidade de lidar com a dor. Você precisa continuar vivendo, dia após a dia, lutar para vencer um de cada vez. É a mesma filosofia dos Alcoólicos Anônimos: “só por hoje”.''

''A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
 

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
 

TUDO BEM!


O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
 
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.''



Grande abraço,
Monica Dantas.

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